HISTÓRICO

Arly Cravo
Paulistano
Coach relacional

Terapeuta holístico credenciado pelo SINTE sob o número 39505.
Maestro OMB 25142
Cursou Formação em Técnicas de Terapia Corporal

Na década de 70

Foi publicitário na área de produção de áudio passando pelas agencias Thompson, Salles e DPZ.

Escreveu programas de história da música para a radio Cultura de São Paulo.

Na década de 80

Graduou-se músico erudito (OM 25142) e foi maestro de corais de empresas (Goodyear, Nestlé, Banco Nacional, Caixa Econômica Federal, Burroughs de Computadores). Nascia aí o trabalho motivacional.

Na década de 90

Realizou centenas de palestras vivenciais em empresas e clínicas, sempre focado na habilitação individual para a comunicação e expressão.

Atendeu inúmeros clientes (publicitários, psicólogos, comunicadores da mídia eletrônica, médicos, economistas, advogados, escritores, etc.) usando de técnica própria para desenvolver potencialidades de comunicação e expressão.

Na primeira década de 2000

Criou, produziu e gravou o Relaxamento Arly Cravo no CD Relaxamento Cárdio Respiratório e Sutilização Emocional para o Simasp Congresso De Cardiologia De Campos Do Jordão, encontrando total receptividade por parte dos cardiologistas que se submeteram ao relaxamento.

Desenvolveu a teoria da “INTERFLUÊNCIA” aplicada a atendimentos individuais e work shops em diversas empresas e clínicas.

Formatou o seu próprio coach relacional em que usa recursos tecnológicos para a solução de questões relacionais abrangendo sempre o aperfeiçoamento da comunicação e da expressão nos relacionamentos.

No twitter publica diariamente suas idéias e conclusões teóricas e práticas.
Há três anos vem escrevendo um livro on-line no blog Sejamosnós.

ENTREVISTA

– Qual é a sua definição do trabalho de coach?

Coaching é o trabalho de desenvolvimento de uma ou mais pessoas na direção em que elas desejam, através de análises e orientações específicas moderadas por um coacher (treinador).

– Em que consiste seu trabalho de coaching?

O meu trabalho é o de coach relacional.
Consiste basicamente em desenvolver a comunicabilidade. É uma preparação ampla para que a pessoa administre aquilo que determina o sucesso integral dela, ou seja, a percepção de si e do outro sem deixar de lado o bom humor na comunicação.

– Que tipo de problema relacional é mais frequente nas suas consultas?

O fato é que a pessoa consciente percebe e responde. A não consciente reage. A resposta vem da percepção, a reação vem direto da provocação (ou estímulo) do outro.

Quem responde fala por si, quem reage fala pelo outro, fala o que o outro quis, com a provocação ou estímulo.
Reatividade e descontrole emocional sempre geram prejuízos ao reativo. (gostava mais de como estava)

Nas consultas, também, são muito frequentes a timidez, a inibição e a insegurança. Há ainda casos em que todas essas questões se juntam. Por incrível e simplista que possa parecer, a questão por trás de todas essas questões é uma só: autoestima.

– Por que?

Em consulta falamos extensamente sobre isso. Mas, de forma resumida, é o fato de existir em nós mesmos uma forte tendência à autodesvalorização. Os fatores que nos levam a isso são quase infinitos e eu não costumo entrar nos méritos da causa e do efeito. Eu parto do presente. Os treinamentos servem para que as pessoas façam “o contrário”, ou seja, ao invés de focalizar nos medos, vamos desenvolvendo a coragem. Sempre na velocidade possível àquela pessoa.

– Quais são os resultados práticos, para a pessoa, na vida corporativa?

Ela adquire maior inteligência emocional, comunicação mais fluente, aprende a adotar diferentes estratégias de abordagem, com diferentes interlocutores, desenvolve a autopercepção e a percepção dos outros nos processos de comunicação, supera obstáculos e entraves relacionais, tudo isso para que a pessoa tenha a boa assertividade o mais “à mão” possível.

Nada ficará sem resposta, mas de forma que nenhuma resposta se voltará contra quem a deu.

– Quais técnicas ou práticas você utiliza?

Através de gravações de áudio, com recursos tecnológicos específicos, ajudo a pessoa a conhecer a “música” da própria voz quando fala, o jeito de falar e sua entonação, o que, muitas vezes, diz mais do que as palavras em si.

Através de gravações em vídeo, é feita a correção de maneirismos gestuais (corporais e faciais) não inerentes à sua personalidade. Através do recurso da dramatização de situações pontuais, procuramos o reconhecimento e a aproximação com as próprias emoções.

Finalmente, o mais importante: exercitar missões recebidas pelo coacher, que são difíceis num primeiro momento, mas que irão se tornando mais naturais, na medida em que são praticadas com maior frequência. A própria pessoa, então, começa a perceber que o exercício passou a mostrar resultados positivos (satisfação da própria pessoa). Ou seja, ela supera suas limitações relacionais, sentindo-se mais seguras e felizes.

– Que tipo de gente pode fazer esse treinamento com Você?

Todo mundo pode e deve fazê-lo, porém nem todos estão no ponto para fazê-lo.

– Como assim?

Relacionamento é como uma dança. Por exemplo, alguém que quer fazer dança sincronizada na água tem que saber nadar direito. Se não souber, vai precisar primeiro aperfeiçoar a natação para, depois, iniciar a aula de dança na água.

Ninguém pode fazer direito, a dois, uma coisa que não sabe fazer sozinho.

O paralelo da dança na água com o meu coaching relacional é que, às vezes, a pessoa tem entraves básicos de comunicação porque o relacionamento consigo mesmo não é bom.

Precisa primeiro aprender a se relacionar consigo (aprender a “nadar”), tirar esses entraves (com exercícios, sempre) para, depois, entrar no coaching relacional (aprender a “dançar na água”).

Esses entraves podem ter diversas origens, mas têm uma única solução: treinar o exercício do relacionamento harmônico.

– Esses entraves são conhecidos ou são muito sutis para que a pessoa os perceba?

São bem mais óbvios para quem trabalha com a área de comportamento e até mesmo para alguns leigos, mas são muito imperceptíveis para quem os tem. Quando, raramente, alguém sabe, conhece e aceita os seus entraves, já é meio caminho andado. Geralmente a pessoa conhece de forma dolorida o efeito desses entraves, através do insucesso nos relacionamentos profissionais e/ou pessoais.
Dentre os leigos, os que mais conhecem os entraves são as pessoas vitimadas pelos entraves do outro, como: funcionários que têm chefe pavio-curto, esposa de marido autoritário, filha de mãe controladora, etc.

– Dá pra citar alguns desses entraves?

Claro! Excesso de timidez, arrogância, temperamento intempestivo, tendência ao preconceito, irritabilidade de origem desconhecida, medo de situações públicas, são alguns dos mais frequentes.

– Quanto tempo dura um trabalho de coaching relacional?

Varia muito de indivíduo para indivíduo. Depende do estágio em que a pessoa se encontra. Se os entraves não forem muito intensos e se o empenho da pessoa for real, o tempo é menor. Mas, não raro, a pessoa vem para o coach por um motivo e acaba descobrindo outros, as “fichas” vão caindo uma atrás da outra e isso vira um superestimulante para o trabalho.

– Quantas vezes por semana?

Em casos de emergência, três vezes por semana. Se o indivíduo tem uma palestra importante para fazer e não tratou em tempo da timidez, aí é necessário fazer uma pequena maratona de coaching. Mas, em média, uma vez por semana é suficiente.

É bastante recomendável para quem já fez este trabalho de coaching, programar um ciclo de cinco sessões (revisão) por ano para não perder a “mão”.